domingo, 25 de agosto de 2013

Vulcão: Vesúvio

 

Vesúvio é um vulcão em forma de cone que foi formado pelo magma extravasado, sua localização é no golfo de Nápoles, Itália, a cerca de nove quilômetros a oeste de Nápoles e a curta distância do litoral. É o único vulcão na Europa continental a ter entrado em erupção nos últimos cem anos, embora atualmente esteja inativo. Dos dois outros principais vulcões ativos da Itália, o Etna está localizado na ilha da Sicília e o Stromboli está na ilha homonima.
O Vesúvio é mais conhecido pela erupção em 79 d.C., que resultou na destruição das cidades romanas de Pompeia e Herculano. Ambas jamais foram reconstruídas, apesar de habitantes sobreviventes e saqueadores ocasionais terem realizado diversos despojos nos escombros. A localização das cidades foi eventualmente esquecida, até serem acidentalmente redescobertas no final do século XVIII.
A erupção de 79 também mudou o curso do rio Sarno e aumentou a área litorânea do entorno. O Vesúvio em si passou por diversas alterações significativas – suas encostas ficaram desmatadas e seu pico mudou consideravelmente devido à força da erupção. Desde então, o vulcão entrou em atividade diversas vezes, sendo considerado atualmente um dos mais perigosos do mundo devido a sua tendência de erupções explosivas e à população de 3 000 000 habitantes em suas proximidades, o que faz desta a região vulcânica mais populosa do mundo.
O Vesúvio é um vulcão misto, que se encontra em margens de placas destrutivas (margens convergentes), geralmente associados a arcos insulares(quando uma placa tectónica é subductada sob uma outra) e a cadeias de montanhas litorais. O magma, rico em sílica, tem essencialmente origem no material da própria placa. As lavas produzidas são muito viscosas e solidificam rapidamente, formando um relevo vulcânico com vertentes abruptas.

Vista aérea do Vesúvio
Parte da cratera do Vesúvio, com Torre del Greco ao fundo

Fonte:
http://pt.wikipedia.org

Arenito


O arenito é uma rocha sedimentar com granulometria na faixa de 0,01 a 2mm, originada pela deposição de grãos de areia no fundo dos oceanos, mares, lagos e rios. Posteriormente os arenitos tornam-se compactos devido ao efeito de fenômenos diagenéticos, ou seja, aqueles em virtude dos quais sedimentos incoerentes aos poucos se convertem em sedimentos consolidados. Depois dos argilitos e folhelhos, os arenitos são as rochas mais comuns entre as sedimentares.
Uma das rochas sedimentares mais abundantes na crosta terrestre, o arenito é muito utilizado na indústria de construção, como revestimento e na fabricação de vidro e concreto.
O arenito puro compõe-se quase exclusivamente de grãos de quartzo arredondados e ligados por um cimento que tanto pode ser sílica, de coloração branca, carbonato de cálcio, de coloração cinza, ou ainda substância ferruginosa, com tonalidades avermelhadas. Não são raros, porém, os arenitos não cimentados e que mostram consolidação incipiente, apenas por forte e estreita justaposição dos grãos constituintes.
Além dos grãos de quartzo, encontram-se nessas rochas, geralmente em diminutas percentagens, outros minerais, tais como: zircão, ilmenita, granada, turmalina, epídoto, moscovita etc. Distinguem-se diversos tipos de arenitos conforme variação na composição mineralógica ou na forma dos grãos. Assim, são denominados grit os arenitos que apresentam grânulos de quartzo angulosos. Quando na composição mineralógica estão presentes vinte por cento ou mais de minerais do grupo dos feldspatos, o arenito é chamado arcózio. Se, ao invés de feldspato, estiverem presentes minerais escuros, em quantidade semelhante, o arenito recebe o nome de grauvaca.
Os arenitos são rochas comuns em muitas das formações sedimentares encontradas no Brasil, sendo característicos os arenitos triásicos intercalados às eruptivas basálticas do sul do Brasil, Uruguai e Argentina. Em Sapucaia do Sul, município brasileiro do estado do Rio Grande do Sul, próximo a Porto Alegre, há uma grande mineração de arenito, pedras que são extraídas, recortadas e que servem à construção civil, como pedras de alicerce. O arenito encontrado naquela região é do tipo eólico, pertencente à Formação Botucatu. Formou-se pela compactação de areias de um vasto deserto arenoso que existiu onde é hoje a América do Sul no período Triássico e que foi coberto pelas lavas basálticas da Formação Serra Geral.
Os arenitos que ficam em contato com as intrusões básicas mencionadas tornam-se, via de regra, endurecidos, além de adquirirem fratura concóide (semelhante a uma concha). Assim metamorfoseados, são amplamente empregados como pedras de construção e revestimento, resistindo bem aos ataques de agentes agressivos da atmosfera.

arenito
Foto da rocha
Fotomicrografia
Amostra de arenito com granulação média e camadas estratificadas marcadas por micas.
Cristais de quartzo anhedrais em arenito, nicóis paralelos, aumento 40x.


Fonte:

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Turmalina


Grupo de minerais pertencentes à categoria dos minerais de silicato. Os minerais silicatados são a mais importante classe de minerais provenientes de rochas. Os minerais da turmalina são um conjunto de minerais de silicato de boro e alumínio que apresentam composição variável. O termo “turmalina” significa “pedra que atrai a cinza” no idioma cingalês.
A composição , por sua vez, apresenta substituições isomórficas na solução sólida. As substituições são feitas pelo ferro, magnésio, sódio, cálcio e lítio.
A fratura da turmalina é subconcoidal a regular, a densidade é mais elevada nas espécies que possuem ferro em sua composição. Aparentemente, é transparente e opaca com traços resinosos que tendem para coloração escura.
No sistema trigonal a turmalina se apresenta na forma de cristal longos e finos com secções triangulares. Os cristais de turmalina são, habitualmente, assimétricos consequência de um processo de hemimorfismo. Os cristais de estilo “prismático e delgado” são encontrados em granito de grão fino, tecnicamente chamado de “aplito” de forma radial.
A turmalina é o único mineral comum que apresenta três faces, cujos prismas possuem estriações verticais num efeito triangular arredondado.
Em nível de coloração, a turmalina é encontrada em várias cores, as compostas essencialmente de ferro são de coloração preta, preta azulada, e castanho escuro. As turmalinas, cuja composição apresenta predominantemente a presença de magnésio possuem coloração de castanho a amarelo.
Quando o lítio é abundante na composição, a turmalina tende a apresentar uma coloração multicor com a presença da cor azul, verde, vermelho, amarelo, cor de rosa, entre outras colorações. É raro encontrar uma turmalina incolor.
É demasiada a ocorrência de cristais de turmalina biocoloridos ou multicoloridos (parecidos com arco-íris). Há cores que se intercalam entre as extremidades de uma mesma pedra, como ocorre na turmalina melancia que apresenta uma extremidade cor de rosa e outra verde.
Historicamente, a primeira variedade de turmalina é “schorl”, descoberta em 1524, por Johanes Mathesius. Até a era das navegações e da colonização, não sabia-se que o “schorl” seria uma espécie de turmalina.
Em sua exploração, a turmalina é encontrada em rochas ígneas, como em granitos e pegmatitos graníticos; e nas rochas metamórficas, em xisto e mármore. Essa pedra é muito utilizada na produção de joalheria, mármores e até em microfones.

Fonte:
http://pt.wikipedia.org/wiki/Turmalina


domingo, 18 de agosto de 2013

Falha de San Andreas, Estados Unidos.



A Falha de San Andreas é uma falha geológica de tipo tangencial de quase 1300 km situada na Califórnia. Essa falha é uma marca natural de um limite transformante existente entre a Placa do Pacífico e a Placa norte-americana.Ela é conhecida por gerar terremotos de grande intensidade, como o registrado em 1906, o histórico Terremoto de São Francisco que, na época, assolou a cidade de São Francisco.
Há algumas suposições de que a Califórnia poderá ser fragmentada num futuro próximo, se desprendendo do continente e se transformando numa ilha do Oceano Pacífico.
Dentre os abalos sísmicos registrados na região, destacam-se o abalo ocorrido em 1857, cujo epicentro ocorreu ao sul de Parkfield com uma magnitude de 8,0 da Escala Richter; Em 1906, como citado anteriormente, ocorreu o Terremoto de San Francisco que , diferente do terremoto de 1857, que matara apenas duas pessoas, o abalo de 1906, matou mais de três mil pessoas. Em 1989, um tremor ocorrido com magnitude 7,1 na escala Richter, causou 63 mortes e danos em alguns pontos na Baía de São Francisco.
Sabe-se que a crosta do Planeta Terra é formada por diversas placas tectônicas que se movimentam sobre o manto, essas movimentações geram choques, separações e desgastes entre as placas que, consequentemente, desencadeiam mudanças físicas na crosta.
No litoral ocidental dos EUA, a Falha de San Andreas é decorrente de um deslizamento da placa norte-americana de 14 milímetros ao ano do sentido sudeste, e da placa do Pacífico de 5 milímetros no sentido oposto da placa norte-americana.
A região da Costa Oeste dos Estados Unidos é uma das regiões que mais apresenta atividade sísmica no planeta. A falha trata-se de uma grande rachadura visível. Segundo o Instituto de Pesquisas Geológicas dos EUA, a Califórnia possui 99 % de probabilidade de sofrer um novo terremoto acima de 6,7 graus nos próximos trinta anos.

Fontes:
Info Escola
Wikipidia


Vulcões

Documentário - Super Vulcões (00:45:08)
Documentário sobre os mistérios por trás dos super vulcões, conheça mais sobre esse fenômeno natural com grande poder de destruição e ainda imprevisível.

 



Vulcanismo intraplaca

No interior das placas tectônicas existe um conjunto de vulcões, os vulcões intraplacas. Este tipo de vulcanismo não se localiza, geralmen­te, nas fronteiras das placas tectónicas, mas no interior das placas tectónicas. O planalto do Decão (índia) e algumas das ilhas da Islândia e dos Açores estão associa­das a este tipo de vulcanismo, que, tal como o vulcanismo associado a limites divergentes, é um vul­canismo do tipo efusivo.
A origem destes vulcões encontra-se associada aos pontos quentes (hot spots).
Um ponto quente é um centro de atividade vulcânica, passada ou presente, que se encontra associado a uma pluma térmica, originando, geralmente, ilhas vulcânicas no interior das placas litosféricas. As plumas térmicas são colunas de material magmático quente e pouco denso que sobe ao longo do manto, até à base da litosfera, onde terminam com a forma de cogumelo. O magma que ascende ao longo da pluma térmica vai alimentar um vulcão à superfície da litosfera.
Os pontos quentes mantêm uma posição fixa no manto e originam, à superfície, vulcões efusivos, de lava basáltica. Como a litosfera se movimenta devido à expansão provocada junto das fronteiras divergentes e como o ponto quente se mantém fixo, com o passar dos tempos vai-se formar um ali­nhamento de vulcões, tanto mais antigos quanto mais afastados do rifte e do ponto quente. À medi­da que a placa litosférica se movimenta, o ponto quente, como é fixo, deixa de alimentar um vulcão, que se extingue, passando a alimentar um novo vulcão.
Fonte: Ciências da Vida e da Terra



Yellowstone: Maior gêiser do mundo entra em erupção após 8 anos

 O gêiser Steamboat, no Parque Nacional de Yellowstone, nos EUA, entrou em erupção pela primeira vez em oito anos na quarta-feira (31 de julho), surpreendendo diversos espectadores que estavam em um calçadão nas proximidades.
A explosão surpresa lançou água a 90 metros de altura. A exibição espetacular durou cerca de nove minutos, mas o vapor continuou durante a noite, segundo Dan Hottle, porta-voz de Yellowstone. Após o gêiser esgotar seu suprimento de água, o vapor continua sendo liberado por cerca de 24 horas.
As erupções do gêiser Steamboat são imprevisíveis, mas muito aguardadas no parque. ”É o gêiser favorito de pessoas que vêm aqui e de funcionários do parque”, disse Hottle.
Quando ativo, o gêiser pode entrar em erupção a cada poucos dias, jorrando água quente a até 120 metros, ganhando o título de gêiser mais alto do mundo. Mas ele pode passar anos, ou mesmo décadas, sem uma única erupção.
Como um gêiser funciona?
O funcionamento interno dos gêiseres de Yellowstone ainda são inescrutáveis, embora os cientistas estão atualmente realizando estudos com instrumentos de sensoriamento remoto para perscrutar câmaras subterrâneas sob eles.
Geólogos acreditam que um canal estreito conecta a superfície com uma grande caverna subterrânea, cercada sob gêiseres. Antes de uma erupção, água e vapor ficam presos e pressurizados na caverna. Quando a pressão abaixo torna-se muito grande, acaba criando uma incrível de um gêiser.

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Fases da Lua

Nesse vídeo, você vai ver uma animação que ilustra os movimentos de rotação, revolução e translação do satélite natural da Terra, a Lua. São esses movimentos que determinam cada uma das quatro fases da Lua.

Fonte:  Revista Nova escola  acessado em 14/08/2013.

domingo, 11 de agosto de 2013

Tectônica de Placas

A teoria da Tectônica de Placas, explica como e por que ocorre alguns fenômenos naturais no interior da Terra para a superfície terrestre, como os abalos sísmicos e o vulcanismo, que ocorrem tanto nos oceanos quanto continente. Esses fenômenos dependem do movimento das placas, sobre o manto. Porém, sua previsão e controle são muito difíceis, devido sua ocorrência repentina. Tectônica(significa): movimento ou deslocamento.
Essa afirmação, proposta pela primeira vez em 1906 pelo cientista alemão Alfred Wegner, denomina-se Deriva Continental. Essas placas movimentam-se em direções diferentes e, por vezes, se chocam umas contra as outras. São essas “batidas” entre as placas que, no passado remoto, fizeram surgir as cordilheiras do Himalaia e dos Andes. Atualmente, elas provocam terremotos e maremotos em diversos pontos do planeta.
Até então, o modelo aceito pela comunidade científica de estrutura interna da terra era o do modelo geoquímico, (organizado a partir da composição química da matéria). Nesse modelo, era impensado a possibilidade de qualquer movimento da crosta terrestre, isto é, ela era vista como uma estrutura fixa. Na década de 1960, surge um novo modelo capaz de explicar, fenômenos como: os abalos sísmicos e o vulcanismo ocorrem tanto nos oceanos quanto em terra. O modelo adotado foi dinâmico, que basea-se no estado físicos dos minerais que compõem a estrutura interna da Terra.
   
Os Escultoras da Terra

Responsáveis pela sustentação de continentes e oceanos, as placas tectônicas modela e modificam o relevo do planeta há milhões de anos.

As placas tectônicas são gigantescos blocos que compõem a camada sólida externa do nosso planeta, ou seja, a litosfera, sustentando os continentes e os oceanos. Impulsionadas pelo movimento do magma incandescente (material em estado líquido-pastos no interior da Terra), as dez principais placas se empurram, afastam-se umas das outras e afundam ou se elevam alguns milímetros por ano, alterando suas dimensões e modificando o contorno do relevo terrestre.



As principais placas tectônicas são:

Placa do Pacífico – Com aproximadamente 70 milhões de quilômetros quadrados, essa é a maior placa oceânica, abrange a maior parte do oceano Pacífico. Ela é renovada em suas bordas, onde há separação das placas vizinhas e a expansão do assoalho marítimo.


Placa de Nazca – Possui extensão de 10 milhões de quilômetros quadrados, e está localizada no leste do oceânico Pacífico, que fica 10 centímetros menor a cada ano, por chocar-se com a placa Sul-Americana. O choque entre essas duas placas originou a Cordilheira dos Andes.

 Placa Sul-Americana – É uma placa continental que possui 32 milhões de quilômetros quadrados. O território brasileiro está localizado no centro dela, onde a espessura é de 200 quilômetros, por esse motivo o país é pouco afetado por terremotos e vulcões.

 Placa Norte-Americana – Possui 70 milhões de quilômetros quadrados, e abrange a América do Norte, a América Central e a Groelândia, além de uma parte do oceano Atlântico. O deslocamento horizontal em relação à placa do Pacífico desencadeia vários terremotos, principalmente na Califórnia.

 Placa Africana – Com 65 milhões de quilômetros quadrados, essa Placa engloba todo o continente africano. A sua colisão com a Placa Euroasiática originou o mar Mediterrâneo e o Vale Rift. A Placa Sul-Americana e a Placa Africana formam uma zona de divergência, ou seja, elas estão se afastando uma da outra, conforme monitoramentos realizados por satélites, elas se afastam cerca de 3 cm por ano.

 Placa Antártica – Consiste numa placa continental com 25 milhões de quilômetros quadrados. A parte leste da placa, que há 200 milhões de anos estava junto do que hoje é a Austrália, a África e a Índia, chocou-se com pelo menos cinco placas menores que formavam o lado oeste.

 Placa Indo-Australiana – É formada pela Placa Australiana e a Indiana, seus 45 milhões de quilômetros quadrados englobam a Índia, a Austrália, a Nova Zelândia e parte do oceano Índico. Forma uma zona de convergência com a Placa das Filipinas, fato que promove o surgimento de ilhas.

 Placa Euroasiática Ocidental – É um “bloco” que possui 60 milhões de quilômetros quadrados, nele estão o continente europeu e o extremo oeste da Ásia.

 Placa Euroásiatica Oriental – Abriga o continente asiático. Sua extensão é de 40 milhões de quilômetros quadrados. Essa placa forma uma zona de convergência com as placas das Filipinas e do Pacífico, sendo uma das regiões com maior ocorrência de vulcões e terremotos do planeta.

 Placa das Filipinas – É uma placa oceânica, localizada no oceano Pacífico. Sua área é de 7 milhões de quilômetros quadrados, nela estão presentes quase a metade dos vulcões ativos da Terra. Forma uma área de convergência com a Placa Euroásiatica Oriental.

 


Segundo essa teoria, a crosta terrestre está dividida mais de 15 placas tectônica de espessura média de 150  km que flutua sobre um substrato pastoso, a astenosfera.

Veja figura abaixo:

Astenosfera: do grego anthenes = fraqueza + sphaira = esfera. parte da camada do manto superior da Terra. Possui flexibilidade no material que a compõe e o que a faz ser moldada ou deformada. É uma das camadas interna que formam a estrutura interna da Terra. Ela recebe tanta energia que impulsiona os diferentes movimentos das placas, que irão deslocar os continentes e os oceanos.
 
Os movimentos das placas podem ser convergentes, divergentes e transcorrentes
 
a) convergente:
O deslocamento de placas do tipo convergente é aquele que promove o choque entre elas, ou seja, as placas se movem no mesmo sentido. Quando isto ocorre as consequências podem ser: fortes tremores de terra e intensa atividade vulcânica que podem originar ilhas ou cadeias de montanhas. A gravura abaixo detalha em um corte vertical a zona de contato entre a placa de Nazca e a placa Sul-Americana

Nesse tipo de movimento as placas tectônicas se Convergem a mesma direção e acabam se colidindo. Nessa colisão sempre uma delas acaba sendo rebaixada e deslocada para baixo da outra retornando à astenosfera. Geralmente são as placas oceânicas que nesse processo acabam sendo mergulhadas na astenosfera entrando em fusão voltando para o manto, transformando se em magma.

No exemplo acima a placa de Nazca mergulha por baixo da placa Sul-Americana aproximadamente 1 centímetro por ano.

OBSERVAÇÃO: Para um melhor entendimento é interessante você click nos links abaixo: 
Limite convergente III


b) divergente

Já o movimento do tipo divergente é aquele em que as placas se movem em sentidos contrários, formando uma zona de dispersão, ou seja, uma zona de separação.


EXEMPLIFICANDO:
Formação da cordilheira Meso-oceânica do Atlântico

Siga o link para ver uma animação:
 
 
c) transcorrente:

É no movimento transcorrente que encontramos a zona de contato entre as placas. Podendo ocorrer terremotos que alteram a superfície terrestre e originando falhas e fraturas na crosta terrestre, ou seja, com áreas elevadas e rebaixadas no terreno.
EXEMPLIFICANDO:


OBSERVAÇÃO:
O movimento da placas existem 3 tipos e sendo que cada um desses movimentos são responsáveis pela origem de um tipo de atividade geológica específica.

Estad movimentos podem ser:

a) - CONVERGENTES ou ZONAS DE SUBDUCÇÃO

A primeira coisa que você deve saber SOBRE ESSE TIPO DE MOVIMENTO é que ELE é DESCONSTRUTIVO.

IMPORTANTE:
Nesse tipo de movimento existe então a destruição de parte da crosta. Por isso é que esse movimento é considerado Desconstrutivos. 
POR QUE?
Porque ele é originado pelo choque de placas que se movimentam numa mesma direção. O que vai ocorrer as seguinte atividades geologicas:
- Fortes tremores de terra;
- Intensa atividade vulcânica;
- e ainda pode originar ilhas ou cadeias de montanhas

b) - DIVERGENTES ou CRISTAIS EM EXPANSÃO.

Também chamadas de “ZONA DE RIFTE”, as placas estão em processo de afastamento (expansão), o material magmático escapa pelas fendas que se abrem no revestimento externo da Terra, formando um novo assoalho oceânico. 
A primeira coisa que devemos saber SOBRE ESSE TIPO DE MOVIMENTO é que ELE é CONSTRUTIVO.

POR QUE?
Porque ele é originado pela separação de placas (não existe choque de placas) isto é, são placas que se movimentam em direção opostas.
Segunda coisa que se deve saber é que esse movimento só ocorre entre palcas oceanicas o que vai ocorrer apenas nas seguintes atividades geologicas: Surgimento de uma nova crosta oceanica.
Por que?
Como as placas estão em processo de separação, o material magmático que existe no interior do manto acaba escapando pelas fendas que se abrem no revestimento externo da Terra(isto é crosta), formando um novo assoalho oceânico.


c) - TRANSFORMANTES OU TANGENCIAL ou ainda CONSERVANTES ou TRANSCORRENTES 

A primeira coisa que se deve saber SOBRE ESSE TIPO DE MOVIMENTO é que ELE é CONSERVATIVO.
POR QUE?
Porque essas regiões onde ocorre esse movimento são Zonas de Conservação porque não há destruição de crostas antigas nem há formação de novas crostas. As placas se roçam uma na outra, o que pode ocorrer  as seguintes atividades geológicas: 
- Tremores de terra (terremotos) que podem alterar a superfície terrestre, nesse caso originando falhas e fraturas na crosta terrestre, ou seja, com áreas elevadas e rebaixadas no terreno. 
 
 
Fontes:

SENE, Eustáquio de. Geografia Geral e do Brasil. - São Paulo: Scipione, 2010. 3v.
LUCCI, Elian Alabi. Território e sociedade no mundo globalizado: geografia: ensino médio. São Paulo: Saraiva, 2010.