domingo, 16 de junho de 2013

Ensino Médio - A História do Racismo

Vídeo produzido pela BBC sobre "A História do Racismo" e o seu legado.




Origem do Dinheiro




A história da civilização nos conta que o homem primitivo procurava defender-se do frio e da fome, abrigando-se em cavernas e alimentando-se de frutos silvestres, ou do que conseguia obter da caça e da pesca. Ao longo dos séculos, com o desenvolvimento da inteligência, passou a espécie humana a sentir a necessidade de maior conforto e a reparar no seu semelhante. Assim, como decorrência das necessidades individuais, surgiram as trocas.
Esse sistema de troca direta, que durou por vários séculos, deu origem ao surgimento de vocábulos como "salário", o pagamento feito através de certa quantidade de sal; "pecúnia", do latim "pecus", que significa rebanho (gado) ou "peculium", relativo ao gado miúdo (ovelha ou cabrito).
As primeiras moedas, tal como conhecemos hoje, peças representando valores, geralmente em metal, surgiram na Lídia (atual Turquia), no século VII A. C.. As características que se desejava ressaltar eram transportadas para as peças através da pancada de um objeto pesado (martelo), em primitivos cunhos. Foi o surgimento da cunhagem a martelo, onde os signos monetários eram valorizados também pela nobreza dos metais empregados, como o ouro e a prata.
Embora a evolução dos tempos tenha levado à substituição do ouro e da prata por metais menos raros ou suas ligas, preservou-se, com o passar dos séculos, a associação dos atributos de beleza e expressão cultural ao valor monetário das moedas, que quase sempre, na atualidade, apresentam figuras representativas da história, da cultura, das riquezas e do poder das sociedades.
A necessidade de guardar as moedas em segurança deu surgimento aos bancos. Os negociantes de ouro e prata, por terem cofres e guardas a seu serviço, passaram a aceitar a responsabilidade de cuidar do dinheiro de seus clientes e a dar recibos escritos das quantias guardadas. Esses recibos (então conhecidos como "goldsmith´s notes") passaram, com o tempo, a servir como meio de pagamento por seus possuidores, por serem mais seguros de portar do que o dinheiro vivo. Assim surgiram as primeiras cédulas de "papel moeda", ou cédulas de banco, ao mesmo tempo em que a guarda dos valores em espécie dava origem a instituições bancárias.
Os primeiros bancos reconhecidos oficialmente surgiram, respectivamente, na Suécia, em 1656; na Inglaterra, em 1694; na França, em 1700 e no Brasil, em 1808 e a palavra "bank" veio da italiana "banco", peça de madeira que os comerciantes de valores oriundos da Itália e estabelecidos em Londres usavam para operar seus negócios no mercado público londrino.
Fonte: Livro "Casa da Moeda do Brasil: 290 anos de História, 1694/1984".

(Texto do Site da Casa da Moeda: Origem do Dinheiro http://www.casadamoeda.gov.br/portalCMB/menu/cmb/sobreCMB/origem-dinheiro.jsp?sbMuseu=active acessado em 16/06/2013.)

Reformas monetárias

Parece um complicado quebra-cabeça. Ou um truque de mágica, no qual zeros e nomes como mil-réis, cruzeiro, cruzado, cruzeiro real e até URV surgem, desaparecem ou mudam de lugar num piscar de olhos. Mas essa é a história do sistema monetário brasileiro, pelo menos até 1994, quando foi lançado o real. Muitas vezes, como no caso do cruzeiro novo, em 1989, nem dava tempo de imprimir novas cédulas; o carimbo era o recurso utilizado para informar o novo valor do dinheiro.

Até outubro de 1942 - Mil-Réis ($000)


1942 - Cruzeiro (Cr$)


1965 - Cruzeiro Novo (NCr$)


1970 - Cruzeiro (Cr$)


1986 - Cruzado (Cz$)


1989 - Cruzado Novo (NCz$)


1990 - Cruzeiro (Cr$)


1993 - Cruzeiro Real (CR$)


1994 - Real (R$)

Criado em 1994, o real foi primeiro URV (unidade real de valor), um indexador determinado diariamente pelo governo. Na época de seu lançamento, cada real equivalia a 1 URV, ou 2.750 cruzeiros reais
 Instigue os jovens a falar das razões de tantas mudanças no nosso dinheiro. Ajude-os a perceber que todas estão relacionadas às alterações políticas e econômicas vividas em cada período. Revele que essas variações nos nomes e padrões gráficos não são expedientes comuns. No mundo inteiro, por sinal, são poucas as nações nas quais esse tipo de fenômeno foi tão intenso quanto no Brasil. Por isso, é notório o nível de adaptação do nosso sistema bancário a tamanhas flutuações. 

 (http://revistaescola.abril.com.br/ensino-medio/investigue-estudantes-valor-historico-nosso-dinheiro-425443.shtml acessado em 16/06/2013) 

Como surgiu o nome Estados Unidos da América?

A bandeira dos Estados Unidos da América. Foto: Omar Paixão

O país que hoje conhecemos como Estados Unidos da América era formado por treze colônias governadas por colonizadores ingleses. Após a independência, em 4 de julho de 1776, elas passaram de colônias para estados. A oficialização do nome Estados Unidos (United States) aconteceu em 9 de setembro desse mesmo ano, por determinação do Congresso Continental, órgão legislador na época.
Cada uma das treze colônias - Massachusetts, Rhode Island, Connecticut, New Hampshire, Nova Jersey, Nova York, Pensilvânia, Delaware, Virgínia, Maryland, Carolina do Norte, Carolina do Sul e Geórgia - tinha um "governador-geral" inglês nomeado pelo rei da Inglaterra e uma assembleia legislativa. Com a independência, tudo mudou. "As colônias cortaram os laços com a Inglaterra e instalaram uma república. Porém, a economia do novo país, os Estados Unidos, ainda continuou muito ligada a da inglesa", afirma David Fleischer, professor emérito do Instituto de Ciência Política da Universidade de Brasília (UnB). É interessante ainda observar que a Revolução Americana serviu de inspiração para a Revolução Francesa, em 1789.
A mudança de colônias para estados foi um marco regulatório bastante complicado, segundo o professor Fleischer. "A primeira carta magna - os artigos da Confederação de 1783 - não deu certo como sistema de governo e os estados procuravam algo que fosse a contento de todos, coisa muito difícil", explica o especialista.
Os problemas eram muitos, pois havia estados pequenos e pobres e outros maiores e mais ricos, e era preciso equilibrar a diferença com uma lei que atendesse a todos. "Eles então se inspiraram no pensador francês Charles de Montesquieu e promoveram a separação dos poderes, criando um congresso, porém deixando poderes e autonomia reservados para os estados-membros", diz o professor.
Nem tudo ficou resolvido. O regime escravocrata continuou nos estados do Sul. "Eles queriam incluir os escravos na contagem da população a fim de calcular a representação desses estados em número de deputados na Câmara, mas os Estados do Norte não concordaram", conta Fleischer. Posteriormente, chegaram a um acordo pelo qual cada escravo seria contado como três quintos (60%) de um homem livre para calcular a representação. "Este problema finalmente foi resolvido com a Guerra Civil americana, que terminou em 1865, quando o Congresso proibiu a escravidão", conclui o professor.

quinta-feira, 6 de junho de 2013

sábado, 1 de junho de 2013

Seminário Integrado - Orientação I

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