Unidade natural constituída de parte
não viva (água, gases atmosféricos, sai minerais e radiação solar) e de parcela
viva (plantas e animais, incluindo os microrganismos) que interagem ou se
relacionam entre si, formando um sistema estável. Um ecossistema pode ser tão
grande como um oceano ou uma floresta e tão pequeno como um aquário contendo
peixes, plantas verdes, fragmentos de rochas, oxigênio etc.
A alimentação em um ecossistema é
geralmente garantida pela atividade dos seres denominados produtores, que são organismos vegetais capazes de produzir ou
sintetizar compostos orgânicos, e dos consumidores
aqueles que consomem esta matéria orgânica. Se não houver produtores, o
ecossistema todo perece ou tem de ser alimentado “de fora”. Muitas regiões no
fundo de mares e lagos, assim como cavernas profundas, possuem ecossistemas que
são alimentados por detritos orgânicos que provêm de outros ecossistemas à
superfície, já que a principal forma de produção de alimentos necessita da fotossíntese,
a qual depende da presença de luz no ambiente. Outra forma de produção de
matéria orgânica, que não depende de luz é a quimiossíntese. Os ecossistemas quimiossíntese situam-se, em
todos os oceanos, onde não há luz (a mais de 2 000 metros de profundidade) e
estão associados à saída de águas sulforosas de alta temperatura. Uma fauna
muito abundante e variada, constituída de vermes gigantes, moluscos,
caranguejos e até de peixes, vive direta ou indiretamente de uma incrível
multidão de bactérias que oxidam das águas sulfurosas, daí extraindo a energia
com que sintetizam a matéria orgânica.
Fonte:
Adas, Melhem. Geografia: Construção do espaço geográfico brasileiro. São Paulo: Moderna, 2006; 5ª Edição.
Adas, Melhem. Geografia: Construção do espaço geográfico brasileiro. São Paulo: Moderna, 2006; 5ª Edição.
Branco, Samuel Murgel. O meio ambiente em debate.
São Paulo: Moderna, 1988. Coleção Polêmica
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